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Distimia: o que é, sintomas, tratamentos e causas

Distimia: o que é, sintomas, tratamentos e causas
Imagem: Shutterstock

Com sintomas leves a moderados que duram pelo menos 2 anos, a distimia é um transtorno depressivo crônico que se caracteriza pelo humor depressivo persistente.

A saúde mental desempenha um papel fundamental na qualidade de vida de qualquer pessoa. No entanto, muitas vezes, os desafios emocionais podem ser silenciosos e prolongados, passando despercebidos até mesmo por quem os vivencia. É importante reconhecer como as alterações no estado emocional podem impactar as relações pessoais, o desempenho profissional e até a percepção de si mesmo.

Compreender essas mudanças e buscar ajuda especializada é um passo essencial para recuperar o equilíbrio e o bem-estar. A distimia, por exemplo, é um transtorno que afeta o humor de maneira persistente e prolongada, impactando drasticamente a vida do indivíduo afetado, muitas vezes sem que a pessoa perceba a presença do problema. Entenda melhor a seguir.

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O que é distimia?

A distimia, também chamada de transtorno depressivo persistente (TDP), é uma forma crônica de depressão caracterizada por um estado de humor continuamente deprimido que dura pelo menos 2 anos. Embora os sintomas sejam menos intensos do que os da depressão maior, eles podem ser igualmente debilitantes devido à sua persistência ao longo do tempo.

Essa condição pode gerar sentimentos constantes de tristeza, desânimo e baixa autoestima, afetando a vida cotidiana, as relações interpessoais e o desempenho em diversas atividades. Por ser de longa duração, a distimia muitas vezes é confundida com traços da personalidade, dificultando o reconhecimento e a busca por tratamento adequado.

O que causa a distimia?

A distimia pode ser causada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Embora suas causas exatas ainda não sejam completamente compreendidas, há algumas associações conhecidas que ajudam a explicar seu surgimento.

Entre as principais causas da condição, estão:

  • Herança genética;
  • Desequilíbrios nos níveis de neurotransmissores;
  • Histórico de traumas, abuso emocional ou físico e negligência na infância;
  • Padrões de pensamento negativo, baixa autoestima e dificuldades para lidar com adversidades;
  • Condições médicas específicas, como problemas hormonais ou neurológicos.

Sintomas da distimia

A distimia apresenta sintomas menos intensos do que a depressão maior, mas a sua longa duração pode ter um impacto significativo na qualidade de vida.

Entre os principais sinais, estão:

  • Presença na maior parte dos dias de sentimentos constantes de tristeza, vazio ou desânimo;
  • Baixa autoestima;
  • Cansaço frequente, mesmo para realizar atividades cotidianas simples;
  • Alterações no sono;
  • Dificuldade de concentração;
  • Apatia e desmotivação;
  • Irritabilidade;
  • Alterações no apetite.

Por serem sintomas que podem parecer leves, muitas pessoas com distimia acreditam que essas manifestações fazem parte da sua personalidade ou rotina, adiando a busca por tratamento.

Como é feito o diagnóstico da distimia?

O diagnóstico da distimia (ou transtorno depressivo persistente) é realizado por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou um psicólogo, por meio de uma avaliação detalhada que considera aspectos clínicos, emocionais e sociais do paciente.

O profissional deverá coletar informações sobre os sintomas (a sua duração, a intensidade e o impacto deles no dia a dia). Além disso, devem ser investigados episódios anteriores de depressão, histórico familiar de transtornos mentais e possíveis fatores de risco, como traumas ou estresse prolongado.

Em tempo, o diagnóstico da condição demanda que o paciente se enquadre em critérios específicos, tais como a presença de humor deprimido na maior parte do tempo por pelo menos 2 anos. Por fim, também é necessário descartar outras causas que possam explicar os sintomas.

Tratamento da distimia

O tratamento da distimia é geralmente multifacetado e multidisciplinar e pode envolver uma combinação de abordagens terapêuticas com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O tratamento é personalizado de acordo com a gravidade dos sintomas, o histórico médico do paciente e as suas preferências. As principais opções de tratamento incluem:

  • Psicoterapia;
  • Uso de medicação;
  • Mudanças no estilo de vida;
  • Adoção de técnicas de relaxamento, como a meditação e o mindfulness;
  • Apoio social;
  • Tratamentos complementares, como acupuntura.

Como lidar e apoiar alguém com distimia?

Lidar e apoiar alguém com distimia pode ser desafiador, pois a condição é crônica e as suas manifestações podem ser sutis, mas é possível oferecer um suporte valioso e positivo.

Entre as principais formas de ajudar, estão:

  • Escutar sem fazer julgamentos ou dar conselhos precipitados;
  • Ser paciente e compreensivo;
  • Oferecer ajuda prática em tarefas diárias;
  • Estimular o tratamento;
  • Promover um ambiente positivo, incentivando atividades que tragam prazer e relaxamento, como hobbies, exercício físico ou momentos de lazer;
  • Manter-se disponível, mas respeitando os limites;
  • Informar-se sobre a distimia;
  • Promover a busca por ajuda profissional.

Perguntas frequentes

Confira as respostas para algumas das principais perguntas relacionadas à distimia.

A distimia pode ser curada?

Embora a distimia seja uma condição crônica, ela pode ser gerida de forma eficaz com tratamento adequado. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e proporcionar um controle duradouro da condição.

Como diferenciar a distimia da tristeza comum?

A tristeza comum é uma reação normal a eventos difíceis e seus sintomas geralmente desaparecem com o tempo. A distimia, por sua vez, é uma forma crônica de depressão, com sintomas persistentes por mais de 2 anos. A tristeza pode ser momentânea, enquanto a distimia afeta profundamente o humor e a funcionalidade da pessoa, impactando atividades cotidianas e a qualidade de vida de forma duradoura.

A distimia pode evoluir para depressão maior?

Sim, a distimia pode evoluir para depressão maior em alguns casos. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar e tratar esses sintomas.

Para saber mais a respeito da distimia, entre em contato e agende uma consulta no Instituto Sanapta.

Fontes:

Rede D’Or São Luiz

Instituto Sanapta