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Medicamentos para TDAH: quais são os principais?

Medicamentos para TDAH: quais são os principais?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Medicamentos para TDAH: quais são os principais?
A terapia medicamentosa é uma das principais opções de tratamento do TDAH, ajudando principalmente no controle dos sintomas

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição que impacta a capacidade de uma pessoa de manter a atenção, controlar impulsos e regular a hiperatividade. Os sintomas podem variar em intensidade e manifestar-se de diferentes formas, afetando tanto a vida pessoal quanto profissional do indivíduo.

Para gerenciar essas dificuldades, é essencial que os pacientes recebam uma avaliação precisa e um tratamento adequado, que muitas vezes envolve uma combinação de terapias comportamentais e intervenções médicas. O uso de medicamentos para TDAH é uma das abordagens terapêuticas mais comuns no tratamento da condição, especialmente em casos em que os sintomas são significativos e afetam o cotidiano. Saiba mais a seguir!

Principais medicamentos para TDAH

A farmacoterapia desempenha um papel crucial no controle dos sintomas do TDAH e existem diversos compostos capazes de oferecer alívio e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Conheça alguns dos mais comuns:

Cloridrato de metilfenidato

Entre os medicamentos para TDAH, o cloridrato de metilfenidato é um dos mais utilizados. Este fármaco atua como um estimulante do sistema nervoso central, aumentando a atenção e reduzindo a hiperatividade e a impulsividade.

Lisdexanfetamina

A lisdexanfetamina é um composto de anfetamina que age aumentando a liberação de neurotransmissores como dopamina e norepinefrina, o que ajuda a melhorar a atenção e o controle dos impulsos.

Atomoxetina

A atomoxetina é um medicamento não estimulante que serve como alternativa para pacientes que não respondem bem aos estimulantes ou que apresentam efeitos colaterais indesejados. Ela aumenta os níveis de norepinefrina, contribuindo para a melhoria dos sintomas de TDAH.

Guanfacina

A guanfacina é um composto não estimulante frequentemente utilizado no tratamento do TDAH, especialmente em crianças e adolescentes. Ela ajuda a melhorar a atenção e a reduzir a impulsividade, agindo sobre os receptores adrenérgicos no cérebro.

Clonidina

A clonidina é outro composto não estimulante utilizado para tratar o TDAH, especialmente em casos de hiperatividade e impulsividade. Pode ser prescrita sozinha ou em combinação com outros medicamentos, ajudando a regular a atividade do sistema nervoso central.

É fundamental que o tratamento com qualquer um desses medicamentos para TDAH seja supervisionado por um especialista, que irá monitorar a eficácia e os possíveis efeitos colaterais, ajustando a abordagem conforme necessário.

Quais são os possíveis efeitos colaterais?

Os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos para TDAH podem variar dependendo do composto e da resposta individual do paciente. Entre os efeitos mais comuns, entretanto, é possível destacar:

  • Insônia (cloridrato de metilfenidato e lisdexanfetamina);
  • Perda de apetite (cloridrato de metilfenidato e lisdexanfetamina);
  • Dor de cabeça (cloridrato de metilfenidato e lisdexanfetamina);
  • Aumento da frequência cardíaca (cloridrato de metilfenidato e lisdexanfetamina);
  • Ansiedade (cloridrato de metilfenidato e lisdexanfetamina);
  • Irritabilidade (cloridrato de metilfenidato e lisdexanfetamina);
  • Sonolência (atomoxetina, guanfacina e clonidina);
  • Fadiga (atomoxetina, guanfacina e clonidina);
  • Dores de estômago (atomoxetina);
  • Náuseas (atomoxetina);
  • Aumento da pressão arterial (atomoxetina);
  • Mudanças de humor (atomoxetina);
  • Tontura (guanfacina e clonidina);
  • Hipotensão (guanfacina e clonidina);
  • Boca seca (guanfacina e clonidina);
  • Irritação gastrointestinal (guanfacina e clonidina).

Quais cuidados devem ser tomados durante o tratamento?

Durante o tratamento com medicamentos para TDAH, é importante adotar uma série de cuidados para garantir a eficácia da terapia e a segurança do paciente. Algumas orientações essenciais incluem:

  • Acompanhamento médico regular para monitorar a eficácia do tratamento, avaliar os efeitos colaterais e ajustar a dosagem dos medicamentos para TDAH, se necessário;
  • Seguir rigorosamente as orientações médicas quanto à dosagem e horários de administração dos medicamentos para TDAH;
  • Manter uma comunicação aberta entre o paciente, a família e o profissional de saúde;
  • Informar o médico sobre outras condições de saúde, como transtornos de ansiedade, depressão ou problemas cardíacos;
  • Observar e registrar quaisquer variações nos sintomas;
  • Na medida do possível, adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, exercícios regulares e sono adequado;
  • Evitar o uso de substâncias como cafeína, álcool e drogas recreativas.

Qual médico procurar para tratamento do TDAH?

Para o tratamento do TDAH, o médico mais indicado é o psiquiatra. Este profissional pode realizar uma avaliação completa, fornecer um diagnóstico preciso e elaborar um plano de tratamento adequado, que pode incluir a administração de medicamentos para TDAH, terapia e intervenções comportamentais.

Além do psiquiatra, outros profissionais de saúde que podem estar envolvidos no tratamento do TDAH são o psicólogo e o pediatra (no caso de pacientes crianças).

Quando é indicado o tratamento com medicamento para TDAH?

O tratamento com medicamentos para TDAH é indicado quando os sintomas são significativos e impactam negativamente a vida do paciente, dificultando seu desempenho em áreas como escola, trabalho ou relacionamentos. Entre as principais situações específicas nas quais o uso desses fármacos é indicado estão:

  • Sintomas severos de desatenção, hiperatividade e impulsividade, afetando a capacidade do indivíduo de funcionar adequadamente em atividades diárias;
  • Dificuldades significativas no desempenho escolar ou profissional;
  • Prejuízo às relações interpessoais, causando conflitos com amigos, familiares ou colegas de trabalho;
  • As estratégias não farmacológicas, como terapia comportamental e adaptações educacionais, não são suficientes para controlar os sintomas ou melhorar o funcionamento do paciente.

Em todas as situações, a decisão de iniciar o tratamento medicamentoso deve ser feita em conjunto com um profissional de saúde qualificado, considerando sempre os benefícios e possíveis efeitos colaterais, bem como as necessidades específicas de cada paciente.

No Instituto Sanapta, o uso de medicamentos para TDAH é indicado apenas após uma criteriosa análise do caso, ao se identificar que os fármacos realmente são necessários para a promoção de melhorias ao paciente.

Agende uma consulta no Instituto Sanapta para saber mais e tirar suas dúvidas sobre o assunto.

Fontes:

Conselho Federal de Farmácia (CFF)

Instituto Sanapta