O que é transtorno do desenvolvimento intelectual?
Condição é caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e adaptativo, afetando habilidades como aprendizado e resolução de problemas
Os transtornos do desenvolvimento englobam uma série de condições que afetam o crescimento e a aquisição de habilidades essenciais para o funcionamento diário, desde a infância. Essas condições impactam o desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social do indivíduo, interferindo na capacidade de aprender, adaptar-se ao ambiente e interagir com outras pessoas.
O transtorno do desenvolvimento intelectual (TDI) é uma dessas condições que afetam o desenvolvimento cognitivo e adaptativo do indivíduo, interferindo em sua capacidade de aprender, compreender e interagir com o mundo. Essas condições podem variar significativamente no que diz respeito à intensidade e características, demandando compreensão completa do cenário em que a pessoa está inserida.
O que é transtorno do desenvolvimento intelectual?
O transtorno do desenvolvimento intelectual é uma condição caracterizada por limitações significativas tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, o que afeta a capacidade de uma pessoa em lidar com as demandas da vida cotidiana.
Essas limitações geralmente se manifestam em áreas como raciocínio lógico, resolução de problemas, aprendizagem acadêmica, comunicação, cuidados pessoais e habilidades sociais. O transtorno do desenvolvimento intelectual pode classificado em diferentes níveis de gravidade, que vão de leve a profundo, dependendo do grau de comprometimento intelectual e das habilidades adaptativas do indivíduo.
Quais são as causas do transtorno do desenvolvimento intelectual?
As causas do transtorno do desenvolvimento intelectual são variadas e podem envolver fatores genéticos, ambientais e biológicos. Entre as principais causas que podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição estão:
- Síndromes hereditárias;
- Exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez;
- Desnutrição materna na gestação;
- Infecções durante a gravidez;
- Complicações obstétricas;
- Doenças que afetam o cérebro na infância, como meningite ou encefalite;
- Falta de estímulo ou cuidados inadequados durante os primeiros anos de vida;
- Distúrbios metabólicos e endócrinos.
Quais são os sintomas da condição?
Os sintomas do transtorno do desenvolvimento intelectual podem variar bastante de pessoa para pessoa, dependendo da gravidade do transtorno e das áreas afetadas. No entanto, os principais sinais geralmente envolvem:
- Dificuldade em resolver problemas;
- Atraso no desenvolvimento cognitivo;
- Dificuldade de aprender;
- Dificuldades para se expressar verbalmente, compreender instruções ou manter uma conversa;
- Dificuldades para realizar atividades cotidianas de maneira independente;
- Dificuldade para formar amizades, entender normas sociais e se comportar adequadamente em situações sociais;
- Atraso no desenvolvimento de habilidades motoras, como caminhar, correr, escrever ou manipular objetos com as mãos;
- Problemas com o equilíbrio;
- Impulsividade e agitação;
- Dificuldade em lidar com a frustração;
- Dificuldades emocionais secundárias, como ansiedade ou depressão.
A gravidade dos sintomas pode variar amplamente, desde formas mais leves, onde a pessoa é capaz de viver de forma relativamente independente, até formas mais graves, em que a pessoa pode precisar de cuidados e supervisão constante.
Como é feito o diagnóstico de um transtorno do desenvolvimento intelectual?
O diagnóstico de um transtorno do desenvolvimento intelectual envolve uma avaliação abrangente que inclui uma análise detalhada do histórico médico, do desenvolvimento da pessoa e de testes específicos para medir o funcionamento intelectual e adaptativo.
O processo é conduzido por uma equipe multidisciplinar, geralmente composta por psicólogos, psiquiatras, pediatras, neurologistas e outros profissionais da saúde, dependendo da idade e das necessidades da pessoa. Entre os aspectos que são avaliados ao longo do processo de diagnóstico estão:
- Histórico médico e familiar;
- Fatores genéticos e ambientais;
- Funcionamento intelectual;
- Funcionamento adaptativo;
- Comportamento do paciente em diferentes contextos;
- Exames de sangue, imagem e testes genéticos.
O diagnóstico de TDI também envolve a exclusão de outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes, como transtornos do espectro autista (TEA), transtornos de aprendizagem ou condições emocionais e comportamentais.
Como é o tratamento do transtorno do desenvolvimento intelectual?
O tratamento do transtorno do desenvolvimento intelectual é individualizado e visa melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada, promovendo o desenvolvimento das habilidades cognitivas, sociais e adaptativas, e permitindo maior independência e participação na sociedade.
O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com a participação de profissionais de diversas áreas, como psicólogos, pedagogos, terapeutas ocupacionais, psiquiatras, médicos e fonoaudiólogos. Algumas das principais estratégias e intervenções que podem compor a metologia terapêutica incluem:
- Programas de educação especial;
- Treinamento de habilidades sociais;
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC);
- Intervenções comportamentais para promover comportamentos adequados e reduzir comportamentos indesejáveis;
- Terapias ocupacionais para melhorar habilidades motoras finas e grossas;
- Terapias de fala e linguagem;
- Apoio psicológico e psiquiátrico;
- Orientação aos pais e cuidadores.
O tratamento do transtorno do desenvolvimento intelectual não se limita à infância. O acompanhamento contínuo ao longo da vida é essencial para ajustar as abordagens conforme a pessoa envelhece e suas necessidades mudam. Isso inclui adaptar o apoio educacional, terapêutico e social conforme a pessoa se torna um adulto.
Qual profissional procurar para o tratamento?
O tratamento do transtorno do desenvolvimento intelectual exige uma abordagem multidisciplinar, com a colaboração de diversos profissionais da saúde. O psiquiatra desempenha um papel central nesse processo, sendo responsável pelo diagnóstico, avaliação médica e prescrição de medicamentos para controlar sintomas emocionais ou comportamentais associados, assim como comorbidades psiquiátricas, que podem surgir devido às dificuldades cognitivas do indivíduo.
Além do psiquiatra, outros profissionais são fundamentais para o tratamento. O psicólogo realiza intervenções terapêuticas para ajudar no desenvolvimento emocional e social, enquanto o pedagogo ou psicopedagogo adapta métodos de ensino e o terapeuta ocupacional trabalha a autonomia nas atividades diárias.
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Fontes:
Manual MSD
Instituto Sanapta