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Dr. Gabriel Lopes

Instituto Sanapta

CRM-SP: 131.339 RQE: 48295-1

Formado em Medicina pela prestigiosa Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, o Dr. Gabriel M. Lopes deu continuidade na sua jornada acadêmica fazendo Residência Médica em Psiquiatria nesta mesma instituição e um aprofundamento em Psiquiatria da Infância e Adolescência no reconhecido Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). O Dr. Gabriel também é Psicoterapeuta formado em Análise do Comportamento pelo Instituto Paradigma.

Atualmente o psiquiatra Dr. Gabriel M. lidera o Instituto Sanapta, uma clínica multiprofissional, que tem como objetivo principal olhar para o ser humana de forma ampla e integrada. O instituto conta com profissionais renomados e de diversas especialidades, o que permite personalizar os tratamentos de acordo com a necessidade de cada paciente, olhando-o como um todo.

Conheça o currículo do Dr. Gabriel M. Lopes

Formação acadêmica e titulação:

Apresentação

Por: Dr. Gabriel Magalhães Lopes
– É muito difícil ser Psiquiatra?
Alguns pacientes já me perguntaram, ainda me perguntam e acredito que sempre perguntarão se é muito difícil ser psiquiatra. Em seguida a esta pergunta, normalmente justificam-na com base na idéia de que deve ser muito difícil ouvir pessoas com problemas o dia todo, que devo sair “carregado” no fim do dia. Muitos ainda complementam dizendo que jamais fariam coisa parecida e que não aguentariam uma profissão assim. Imagino que o leitor possa concordar com tais afirmações e que possa estar bem curioso para saber como um psiquiatra lida com tudo isso de forma a levar uma vida pessoal comum, não ficar “louco” e não “surtar” (as palavras entre aspas foram usadas por pacientes, em tom de brincadeira, durante consultas mais descontraídas).
Ao longo de minha carreira como médico psiquiatra já respondi a esta pergunta de muitas formas diferentes e acredito que continuarei mudando minha resposta, conforme os anos passam e adquiro experiência como médico e como ser humano. E essa resposta é somente a minha, pois cada profissional tem a sua. Então, aqui falo apenas por mim neste texto e não em nome da classe médica ou de uma especialidade. Trata-se apenas de um texto de caráter pessoal.
Bom, esta pergunta me leva necessariamente a pensar o motivo pelo qual escolhi medicina. E, na época da adolescência, o motivo era bem inocente… Queria ajudar pessoas. Ah, sim, e gostava de biologia. Aqui vale uma observação. Na época do meu segundo grau era dada muita importância às matérias que nós gostávamos, para definir a escolha profissional de alguém. Pessoalmente hoje acho que o gosto por matérias na escola tem importância secundária na escolha da profissão, se alguma. Na minha humilde opinião deveria ser dada mais importância ao sentido que aquele adolescente enxerga na sua própria vida, em termos de o que o faria feliz, o que o deixaria realizado ao fim de um dia de trabalho e o que faria com que, ao fim de uma vida, pudesse olhar para trás e sentir-se orgulhoso de sua obra. Claro que a escolha da profissão não cumpre, sozinha, o papel de realização pessoal plena. Mas, a meu ver, ocupar-se com algo com a qual a pessoa enxerga um propósito claro e que faz sentido para si mesmo ajuda bastante! Afinal, ocupamos boa parte de nosso tempo trabalhando, em nossa cultura atual.
Bom, respondendo finalmente à pergunta e sem mais divagações, escolhi medicina porque queria ajudar pessoas e achava que este era um bom caminho. De fato, o é. Mas acabou se revelando também um caminho contínuo de transformação de minha personalidade, de meus valores pessoais e da forma como passei a encarar a vida. Vivenciar o sofrimento tão de perto, de doentes e familiares, me fez mudar a perspectiva de olhar para a vida e valorizar muito ter saúde para poder conseguir viver. E viver passou a ser algo mais importante. Passou a ser realizar sonhos, não perder tempo, deixar de lado coisas sem importância e pequenos problemas e ir atrás, com pressa, do que realmente interessa.
Durante minha faculdade, passei toda ela apaixonado pela medicina em todos os estágios… Mudava de especialidade a cada novo estágio e já quis ser cirurgião pediátrico, pediatra, clínico geral, neurologista, patologista, radiologista, reumatologista, oncologista, neurocirurgião, otorrinolaringologista, ortopedista, cirurgião geral… Enfim, todas as áreas causavam em mim um deslumbramento mágico nas formas de ajudar as pessoas. Mas aqui cabe um parênteses… Durante boa parte da faculdade acompanhei o grupo de estudo de psiquiatria, por achar extremamente interessante… embora curiosamente nunca tinha parado para pensar seriamente nesta especialidade como uma escolha para mim…
Mas, ao final do curso, precisava escolher apenas uma especialidade. E uma experiência de pronto-socorro me fez mudar meus planos.
Esta experiência foi a seguinte… Estava de plantão no meu sexto ano de medicina no Pronto-Socorro da Santa Casa de São Paulo, na clínica médica. Naquela ocasião, deu entrada no pronto-socorro um paciente homem, obeso, fumante, empresário, pai de família, com cerca de 45 anos. Apresentava dores fortes no peito, sudorese e o Eletrocardiograma revelou um evidente infarto agudo do miocárdio. Naquele dia, eu e toda a equipe do Hospital fizemos tudo o que estava ao alcance da medicina moderna, incluindo medicações que dissolvem o coágulo das artérias, cateterismo e tudo o mais. Deu certo! Salvamos uma vida! O paciente e a família ficaram muito agradecidos e, depois de alguns dias, foram embora felizes. O paciente recebeu medicações e orientação de procurar um cardiologista. Naquele momento, me senti muito bem. Tive a sensação de missão cumprida e de que estava na profissão certa!
Semanas depois, também no meu plantão, infelizmente o mesmo paciente retorna ao PS. Por coincidência, foi novamente atendido por mim. Desta vez, infelizmente, o fim foi diferente e o paciente acabou falecendo. Eu e toda equipe nos sentimos péssimos, derrotados e culpados pela perda de um paciente. Normalmente isso sempre acontece quando perdemos um paciente, principalmente quando o mesmo é jovem e com grande potencial de vida pela frente… Sim, os médicos sentem muita culpa nessas situações.
Esta situação me fez repensar muita coisa em minha vida, incluindo a escolha de profissão e fiquei meio desnorteado por um tempo… Como poderia a medicina estar tão avançada para cuidar de infartos e perdermos um paciente semanas depois de o mesmo ter recebido alta, sem nenhum dano sequelar? Será que de fato tínhamos resolvido o problema do paciente naquela primeira vez que ele veio ao PS? E, a pergunta que estaria por trás de todas: qual então seria o objetivo de ser médico? Para que se presta a medicina?
Apesar de reconhecer todo o avanço da medicina em todas as especialidades e considerá-las igualmente importantes, alguma coisa me incomodava naquela história.
Pensei naquele senhor por muitas semanas… Refleti sobre seus hábitos de vida, suas escolhas que o levaram a ter um infarto tão jovem. E pensei que a idéia de ajudar as pessoas, para mim, era mais do que intervir pontualmente em um sintoma ou órgão ou sistema fisiológico.
Queria saber mais daquela pessoa que está ali pedindo ajuda. Queria saber sua história, suas escolhas, do que a fez sofrer profundamente. Naquele momento, a Psiquiatria me pareceu uma escolha natural… E foi o que escolhi para mim, embora também conheça ótimos colegas médicos de outras especialidades que também compartilham deste interesse pelo doente em si e não só pela doença.
Hoje, minha resposta à pergunta dos pacientes tem sido a de que ajudar da forma que considero com mais sentido para mim, nos sofrimentos emocionais, é a melhor recompensa que eu poderia ter. E, mesmo que alguns pacientes tenham dores emocionais muito difíceis e que me exijam muito emocionalmente em alguns momentos, estarei lá com eles para comemorar sua futura melhora e seu retorno à vida, com a máxima liberdade e autonomia que os transtornos mentais sem exceção ceifam.
Se me perguntarem se valeu a pena, diria que com certeza sim! Hoje não consigo me ver trabalhando de outra forma, que tenha tanto sentido para mim profissionalmente, quanto o que faço hoje. Às vezes é difícil sim, como não poderia deixar de ser quando atendemos alguém que está em sofrimento. Mas a recompensa de ver alguém melhorar e retornar à sua vida, com mudanças permanentes de estilo de vida e mais consciente de suas escolhas de vida é indescritível. É um privilégio e uma responsabilidade enorme poder exercer esta profissão.
Fica aqui meu mais sincero obrigado a todos os meus pacientes, por tudo o que me ensinaram e me ensinam até hoje!

Consultas psiquiátricas on-line durante a quarentena:
• Diagnóstico e tratamento psiquiátrico on-line de adultos
• Diagnóstico e tratamento psiquiátrico on-line de crianças e adolescentes
• Receita médica digital aceita em todos os estados do Brasil
• Horários de atendimento online alternativos
Todas as consultas psiquiátricas são realizadas on-line durante o período de confinamento devido à pandemia do coronavirus. As consultas são realizadas por videochamada por computador ou celular.
As prescrições médicas são enviadas por e-mail juntamente com a relação de todas as farmácias que aceitam receita digital. O teleatendimento e a receita digital são autorizados pelo Conselho Federal de Medicina durante o período de quarentena para todos os estados do Brasil.
Disponibilizamos atendimentos on-line em horários alternativos, como início da manhã, fim da noite e fins-de semana, para auxiliar pessoas em confinamento que possam ter dificuldade para fazerem consultas durante o horário de trabalho em homeoffice.

Psiquiatria de adultos
O Psiquiatra é um médico especializado no diagnóstico e no tratamento de problemas, dificuldades ou transtornos que de alguma forma podem causar sofrimento para o indivíduo e/ou para as pessoas de seu convívio.
Esse sofrimento, por sua vez, pode estar relacionado a um prejuízo no funcionamento social, em áreas como por exemplo: familiar, escolar, profissional e em relações de amizade.
Quando procurar um psiquiatra?
Como médico, o psiquiatra está apto a, primeiramente, fazer uma avaliação mais global de sua saúde. Essa avaliação abrange quaisquer aspectos orgânicos que podem estar associados aos sintomas trazidos pelo paciente.
Muitas pessoas imaginam que psiquiatras tratam somente casos mais graves, e que portanto ir a uma consulta psiquiátrica é um sinal da gravidade de seus problemas. Isso não é verdade. A avaliação e o tratamento psiquiátricos podem auxiliar pessoas com todo tipo e grau de problemas e sintomas relacionados à sua saúde mental.
Como é uma consulta psiquiátrica de adultos?
O psiquiatra trabalha principalmente com a avaliação clínica, ou seja, ao conhecer, conversar, fazer perguntas específicas e observar seu paciente, ele formula hipóteses diagnósticas e elabora um plano de tratamento.
Durante a consulta, o psiquiatra pode ainda aplicar testes e escalas que o auxiliam a obter informações mais sistemáticas. Muitas vezes também, o psiquiatra solicita que o paciente realize exames laboratoriais diversos.
Em alguns casos, o psiquiatra pode também solicitar a avaliação complementar de médicos de outras especialidades ou de outros profissionais da área da saúde.
Ele pode, ainda, contar com a participação de familiares ou outras pessoas significativas para o paciente (sempre com a autorização deste), que contribuem compartilhando suas impressões sobre seus sintomas.
O que é diagnóstico psiquiátrico?
A partir da avaliação, o psiquiatra pode realizar um diagnóstico diferencial, isto é, hipotetizar se o conjunto de sintomas relatados, sinais observados, alterações em exames e/ou avaliação de outros profissionais podem preencher critérios para um ou mais diagnósticos, e também excluir outras hipóteses diagnósticas.
Os diagnósticos psiquiátricos não são um rótulo, e a maior parte deles também não é imutável. Por esse motivo, o psiquiatra reavalia o diagnóstico e o tratamento a cada consulta.
Alguns transtornos que fazem parte do campo de diagnóstico e tratamento do psiquiatra são, por exemplo:
• Depressão
• Ansiedade
• Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
• Transtorno Bipolar
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo
• Transtorno do Pânico
• Fobia Social
• Esquizofrenia
• Transtornos de Personalidade
• Transtorno do Espectro Autista
Como é o tratamento psiquiátrico de adultos?
O diagnóstico pode ser importante porque contribui para o psiquiatra delinear uma boa alternativa de tratamento. Boas alternativas são, em geral, opções já comprovadamente eficazes em estudos científicos com pessoas com sintomas e diagnósticos semelhantes. Contudo, nem todo conjunto de sintomas precisa corresponder a um diagnóstico.
Um mito muito difundido sobre tratamento psiquiátrico é de que ele é sinônimo de prescrição de medicações. Isso também não é verdade. Existem diversas opções de tratamentos, e a prescrição de medicamentos psiquiátricos é uma delas, mas não a única.
O psiquiatra pode também realizar o tratamento psicoterápico, ou encaminhar o paciente para psicoterapia com outro profissional. A depender da avaliação, o psiquiatra também pode prescrever outros tipos de medicamentos ou suplementos, encaminhar o paciente para outro especialista e/ou auxiliar o paciente a realizar mudanças em sua vida que irão contribuir significativamente para sua melhora, como por exemplo aquelas relacionadas a padrão de sono, de alimentação, exercícios físicos e assim por diante.
Psiquiatria da Infância e Adolescência
Na infância e adolescência, transtornos mentais podem incluir sintomas diferentes ou mais específicos do que na idade adulta. Por isso, o Psiquiatra da Infância e Adolescência é um especialista no diagnóstico e tratamento para essa faixa etária.
Quando procurar um psiquiatra da infância e adolescência?
Na infância e adolescência, há sinais e sintomas que levam os pais a buscar uma avaliação psiquiátrica, usualmente relacionados a alterações de comportamento, de humor, sofrimento ou problemas em seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional.
Além disso, muitas vezes o encaminhamento ao psiquiatra parte da avaliação do pediatra da criança ou de outros profissionais que a acompanham, ou mesmo da escola.
Como é uma consulta psiquiátrica para crianças e adolescentes?
A consulta psiquiátrica envolve a participação da criança/adolescente e dos pais ou cuidadores. O psiquiatra observa, entrevista, brinca ou propõe atividades específicas para auxiliá-lo a avaliar a criança/adolescente, e, se for o caso aplica escalas padronizadas e/ou entra em contato com a escola.
Ele pode também solicitar exames laboratoriais adicionais ou solicitar que a escola dê algumas informações sobre a criança/adolescente.
Pode ainda contar com a parceria de outros profissionais, quando for o caso, como por exemplo: psicólogo infantojuvenil, neuropsicólogo, pediatra, neurologista e endocrinologista infantis.
Como é o diagnóstico na infância e adolescência?
Existem transtornos mentais cujo diagnóstico é exclusivo às fases de desenvolvimento da infância e/ou adolescência, como por exemplo:
• Transtorno Opositor Desafiante (TOD)
• Trantorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
• Transtorno de Conduta
Outros transtornos usualmente mais conhecidos em adultos também podem se iniciar na infância, como por exemplo:
• Transtorno Depressivo
• Transtorno de Ansiedade
• Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
• Fobia social e fobias específicas
• Transtorno do Espectro Autista (TEA)
• Transtorno Bipolar
A partir da hipótese diagnóstica, o Psiquiatra da Infância e Adolescência delineia uma forma de tratamento, mas é importante ressaltar a avaliação diagnóstica é um processo contínuo, ou seja, a criança/adolescente (bem como o adulto) é sempre reavaliada a cada consulta.
Como é o tratamento psiquiátrico na infância e adolescência?
Assim como na Psiquiatria de adultos, o tratamento não necessariamente é medicamentoso e, a depender da idade, o tratamento medicamentoso pode até não ser recomendado.
O psiquiatra pode indicar alternativas não medicamentosas para o tratamento de transtornos em crianças e adolescentes, isto é, aquelas com resultados comprovados por meio de pesquisas. No caso de crianças, tratamentos que contam com a participação dos pais, como o Treino Parental Comportamental tem resultados usualmente melhores do que somente a terapia individual, especialmente para pré-escolares.
Seja qual for o tratamento escolhido, é importante que seja respaldado por pesquisas específicas para a faixa etária do paciente.

De: Dr. Gabriel
A insônia raramente é um problema isolado. Ela geralmente é consequência de outro distúrbio psiquiátrico, como ansiedade, depressão, preocupações com temas específicos. A primeira indicação científica hoje para insônia é o tratamento psicoterápico específico para insônia. Eu conheço profissionais que trabalham desta forma e posso indicar. Claro que existem métodos de higiene do sono padrão (procure no google “higiene do sono”) que também ajudam e, por pouco tempo, medicações podem ser úteis. O descanso faz parte do nosso ciclo ou ritmo circadiano. Dormir é um ato natural. Portanto, se o sono não aparece naturalmente (ou surge no momento errado), isso significa que temos algum problema acontecendo aí.
Alguns princípios que podem ajudar:
Escolha e respeite o seu horário para dormir
Evite estimulantes depois do almoço
A alimentação tem tudo a ver com o sono. Um chá vai te ajudar a dormir mais facilmente do que uma pizza de quatro queijos, concorda? Não coma alimentos pesados a noite.
Ah, mas é só um cafézinho… Além disso, evitar os produtos estimulantes. Café, refrigerantes, chá preto, chá mate e o chocolate contêm cafeína, que nos mantêm ligados por muito mais tempo. Evite-os pelo menos depois do almoço.
Pratique exercícios
Ao praticar exercícios ajuda a pessoa a ter um sono mais tranquilo pela produção de endorfinas. Além disso, a atividade física traz benefícios ao sistema respiratório, combatendo problemas como ronco e apneia.
Mas, de preferência, de manhã.
Fuja da cama durante o dia
Ensine seu cérebro que cama=sono. Não estude na cama, veja filmes, coma na cama. Não, ensine e modele seu comportamento a ensinar seu cérebro que cama é sono. Ele aprende.
Tome sol
Tomar sol durante o dia é de uma ajuda enorme para seu cérebro entender que é dia. Logo, a ausência do sol é noite e o resultado é sono! Quer ver como é verdade? Vá a um hotel fazenda e passe o dia no sol. Veja como você dorme bem…
Sinalize para o cérebro que está chegando a hora de dormir
Antigamente, quando não se tinha luz elétrica, a noite as pessoas se recolhiam para dormir naturalmente. Hoje trabalhamos até tarde sob estímulo de luz artificial e geralmente a apagamos somente na cama, na hora de dormir. O problema é que demora cerca de 2 horas para o cérebro entender que é noite e começar a produzir os hormônios do sono… daí vem a insônia. Fora que tem a recompensa emocional de um dia cheio, né? trabalhei tanto, deixa eu ver essa série, deixa eu assistir tv, que além de ter o impacto luminoso, ainda tem o impacto emocional.
Sugestões… chegue em casa, diminua a luminosidade da casa toda, tome um banho relaxante, coloque um pijama confortável e comece um ritual diário (fazer um chá, uma leitura leve, sem maiores estímulos)
Mantenha o quarto confortável
O quarto precisa ser convidativo ao sono. Escuro, temperatura agradável, colchão muito bom e baixo nível de ruído. Invista nestes itens porque valem realmente a pena.
Crie rotinas de relaxamento
Tente ser o mais constante possível em relação aos seus hábitos de sono. Por exemplo, quanto estiver chegando a hora de dormir, faça sempre as mesmas coisas. Tenha sempre os mesmos comportamentos relaxantes. Um banho morno, a leitura de um livro que traga paz, uma música suave são ótimas sugestões. Também é válido colocar algumas gotinhas de óleo essencial de lavanda no travesseiro ou em um difusor. Além do cheiro agradável, elas ajudam a relaxar.
Nesse momento, não deixe que as preocupações tomem conta da sua mente. Caso você se lembre de algum problema, mantenha um caderninho ao lado da cama e escreva-os. Isso ajudará seu cérebro a não pensar tanto neles.
Deixe as telas fora do quarto
Telas de celulares, televisão, computador emitem luzes que inibem a produção de hormônios do sono. Lembra que precisa de 2h de escuridão pro cérebro entender que é noite? pois é… luz baixa e 2h sem telas antes de dormir todos dia é saudável.
Dá trabalho… Vale a pena?
A higiene do sono exige a mudança de muitos hábitos realmente.
Mas vamos pensar então nas consequências. Se o mal-estar e a sonolência do dia seguinte não são suficientes para convencê-lo, vamos falar de pontos mais críticos: a saúde física e mental.
Estudos apontam que apenas 3 noites mal dormidas aumentaram os índices de depressão, estresse, ansiedade e até mesmo paranoia.
As noites insones também trazem impactos à saúde física. Elas prejudicam o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a doenças. A insônia está relacionada ainda à obesidade, diabetes, pressão alta e outras doenças. Por isso, praticar a higiene do sono é um fator de prevenção importante para quem quer conquistar a qualidade de vida.
E então, conseguiu identificar quais são os hábitos que estão impedindo você de dormir bem?
Quando dormimos, o cérebro não se “desliga” completamente. Existe todo um processo de reparação das células, liberação de hormônios, organização de informações na memória, entre outros. Por isso, quando usamos a expressão “desligar”, trata-se de uma maneira didática de falar que deixamos de realizar as atividades do dia para dar à mente o tempo necessário para esse processo de reparação.

Tratamento da Depressão

Por: Dr. Gabriel
A Depressão é uma das doenças chamadas insidiosas. Elas começam devagar, uma tristeza sem motivo breve que logo pssa, depois uma falta de prazer em fazer algo que se gostava de fazer, ou até uma preguiça estranha até em tomar banho ou faer coisas normais do dia a dia. Estes sintomas costumam ir aumentando de frequencia e de intensidade, as vezes devagar, as vezes mais rápido. Geralmente ao longo de meses. Chega um momento em que a pessoa vai precisar de alguma ajuda para continuar levando sua vida minimamente normal, como seguir estudando ou trabalhando, por exemplo. Neste momento é que geralmente os pacientes procuram ajuda psiquiátrica. Alguns chegam a esperar ainda mais, sofrendo perdas como demissão no trabalho, repetir o ano, ou abandonar uma pós-graduação importante. As pessoas em volta, namoros, casamentos, familiares, também sofrem. Sofrem principalmente por não saberem o que fazer para ajudar. Geralmente dão conselhos, dos mais variados. Que não funcionam, porque a Depressão é uma doença química do cérebro e somente tratando o cérebro aa pessoa volta ao seu normal.
No tratamento da depressão, o começo é muito importante. Enquanto isso muitos pacientes tem pensamentos ruins, de se machucar ou se ferir. E estes pensamentos demoram duas semanas para melhorar, mesmo que na primeira semana já haja uma melhora em alguns casos. A participação da família é fundamental com todo o apoio e cuidado necessários e, acima de tudo uma compreensão de que irá melhorar com a primeira medicação em 70% dos casos. É importante dizer que incluso no acompanhamento da consulta está a necessidade de que o acompanhamento psiquiátrico necessita muitas vezes de um acompanhamento muito próximo de cada caso, principalmente no início do tratamento. Muitas vezes peço comunicações diárias para eventuais ajustes e melhor conforto psicológico. Estou à disposição de meus pacientes 24h/dia por aplicativo de texto.
Passada essa “tormenta” inicial, voltando ao normal, o tratamento precisa continuar, para prevenir uma futura recaída. E o tratamento inclui atividade física, psicoterapia semanal, a medicação e hábitos de vida saudáveis.
A depressão pode e deve ser uma doença com começo meio e fim. Se bem tratada em seu primeiro episódio, aumentam muito as chances dela não voltar mais!

Tratamento da ansiedade

Por: Dr. Gabriel
No tratamento da ansiedade, o começo do tratamento é muito importante. São pacientes que geralmente acompanho bem de perto, porque a maioria das medicações que irá resolver o problema no longo prazo, podem causar crises de ansiedade no curto prazo. Por isso um acompanhamento próximo, não desistir do tratamento, continuar seguir em frente é fundamental. É importante dizer que incluso no acompanhamento da consulta está a necessidade de que o acompanhamento psiquiátrico necessita de um acompanhamento muito próximo de cada caso, principalmente no início do tratamento. Muitas vezes peço comunicações diárias para eventuais ajustes e melhor conforto psicológico. Estou à disposição de meus pacientes 24h/dia no WhatsApp, sempre.
Pacientes em crise de ansiedade tem muita pressa de resolver seu problema, porque talvez estejam entre os transtornos mais desconfortáveis. E o tratamento demora, pelo menos duas semanas para surtir o efeito desejado com a medicação correta. Enquanto isso, é comum usarmos de técnicas de terapia relaxantes, meditação, acupuntura, esportes e mesmo outras medicações mais relaxantes até alcançar o efeito desejado no controle da ansiedade.
A ansiedade é um processo fisiológico normal no ser humano, todas as pessoas ficam ansiosas quando algo importante (bom ou ruim) irá acontecer. A grande questão é quando a ansiedade sai do normal esperado, quando elafica desproporcionalmente grande, a ponto de comprometer o funcionamento normal das pessoas, seu trabalho, seu convívio familiar.
O tratamento da ansiedade, sob meu ponto de vista, não precisa ser indefinido. Ele pode ter um fim. Com mudanças de hábitos, esportes, psicoterapia, e melhores escolhas, a ansiedade pode ficar sob controle sem medicação.

Primeira Consulta em Psiquiatria

De: Dr. Gabriel
A primeira consulta com um psiquiatra geralmente preocupa. Primeiro porque ninguém costuma saber direito o que é psiquiatria. E o que a gente não conhece tem medo. Segundo porque a psiquiatria geralmente é um tema rico para filmes e séries assustadores sobre fenômenos que são retratados de forma muito fora da realidade do que seria de fato uma doença mental.
Na primeira consulta sempre peço duas coisas. Que chegue antes do horário para fazer um breve questionário para efetos de cadastro e que venham acompanhados por alguma pessoa que conhece bem o paciente.
Depois de um tempinho na sala de espera (costumo ser bem pontual), chamo geralmente primeiro o paciente sozinho. E vamos conversar normalmente sobre quais os medos, os comportamentos que estão atrapalhando, as dificuldades para se levar a vida normal que se levava antes. Basicamente é isso, é uma conversa sobre o motivo de se ter procurado ajuda.
Em um segundo momento, peço para que o familiar entre junto da consulta, para me ajudar a lembrar de mais detalhes da história, para esclarecer dúvidas da infância, comportamentos observados por eles e coisas assim.
Nada do que é conversado sozinho com o paciente será dividido com os familiares. O sigilo é total, exceto apenas em risco à vida.
Finalizando a consulta, se necessário são feitos exames de rotina, como alguns exames de sangue por exemplo e, se for o caso, receitada alguma medicação.
Se houver necessidade de alguma medicação, ela sempre será explicada em detalhes, em termos de possíveis efeitos colaterais, tempo esperado de melhora, o risco de “dependência” do remédio que é sempre uma preocupação e, com razão, dos pais.
Será feita então a receita do remédio que pode ser tanto escrita como digital pelo celular.
Então marcaremos uma nova consulta para reavaliação de todo o caso, novamente em uma hora de consulta.
Importante dizer que está incluso no acompanhamento psiquiátrico as comunicações frequentes por aplicativo de celular e que mesmo de férias meu celular sempre fica ligado 24h por dia, para quais quer dúvidas ou efeitos colaterais possíveis.
Mas, acima de tudo, não deixa de ser uma consulta médica “normal”.

Atendimento Psiquiátrico de Crianças e Adolescentes

Por: Gabriel
É necessária a presença dos pais durante parte da consulta. O Vínculo do profissional com o paciente infanto-juvenil é essencial. A confiança deles em mim é minha ferramenta de trabalho. Por isso o sigilo não é quebrado em hipótese alguma, exceto em situações de risco à vida. Junto com o tratamento da criança ou adolescente, pode ser necessário o acompanhamento dos pais em terapia também, para saber lidar com o comportamento do adolescente que os preocupa, mas também com os comportamentos esperados de uma adolescência normal.

Comportamento Suicida
Por: Dr. Gabriel
O Comportamento suicida é comum na psiquiatria e não deve ser um tabu falar disso. Normalmente as pessoas se assustam, mas para quem está dizendo isso é aliviador, traz um conforto para quem está com pensamentos de morte e não tem com quem dividir. É importante que o familiar receba este relato com naturalidade e de que esse fenômeno é uma questão médica e de que irão imediatamente procurar ajuda para aliviá-lo o mais rápido possível.
É necessário que esteja presente o paciente junto de algum familiar durante toda a consulta para a realização do atendimento. Exceto no início do atendimento, que normalmente o psiquiatra fica sozinho com o paciente. O paciente não pode estar intoxicado por remédios ou drogas ilícitas no momento da consulta, nem deve estar em crise de agressividade. Nestes casos, se indica a consulta psiquiátrica feita no pronto-socorro, com equipe preparada para lidar com pacientes nestas condições, inclusive com exames e medicamentos que podem ajudar. Para isso, pode ser necessário ajuda do SAMU ou mesmo de equipes de remoção psiquiátrica particulares.
Nestes casos, geralmente o acompanhamento médico psiquiátrico é semanal no início, até começarem a surgir os sintomas de melhora. É importante dizer que incluso no acompanhamento do caso está a necessidade de que o acompanhamento psiquiátrico necessita de um acompanhamento muito próximo de cada caso, principalmente no início do tratamento. Muitas vezes peço comunicações diárias para eventuais ajustes e melhor conforto psicológico. Estou à disposição de meus pacientes 24h/dia no WhatsApp, sempre.
Mas não deixe um paciente dizer que irá se matar sozinho de jeito algum, mesmo que você ache que ele não está “falando sério”
nunca, jamais duvide.

 

O que faz o psiquiatra?

O psiquiatra é um médico especializado em psiquiatria, uma área da medicina voltada para o diagnóstico, tratamento, prevenção e reabilitação de transtornos mentais e sofrimentos psicológicos. Os principais aspectos do trabalho do psiquiatra incluem:

Avaliação Detalhada:

O psiquiatra realiza uma avaliação minuciosa dos pacientes, compreendendo não apenas os sintomas apresentados, mas também as dimensões biológicas, culturais e psicológicas que podem estar relacionadas aos distúrbios mentais.

Reabilitação:

O psiquiatra ajuda os pacientes a recuperar e melhorar sua saúde mental e funcionamento social, trabalhando na reabilitação após o tratamento dos sintomas.

Diagnóstico:

Com base na avaliação, o psiquiatra é capaz de diagnosticar transtornos mentais e identificar as causas subjacentes dos sintomas apresentados.

Tratamento Multidisciplinar:

Em alguns casos, o tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com o psiquiatra colaborando com outros profissionais de saúde, como psicólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogos, entre outros.

Tratamento:

O psiquiatra é responsável por recomendar e conduzir tratamentos para os pacientes. Isso pode incluir terapia psicoterapêutica (psicoterapia), medicação psiquiátrica ou uma combinação de ambos, conforme as necessidades individuais de cada paciente.

O psiquiatra trata uma ampla gama de condições de saúde mental, desde transtornos mais comuns, como ansiedade, depressão, TDAH, entre outras condições mais complexas. A escolha do tratamento e da abordagem terapêutica é personalizada para cada paciente, visando proporcionar o melhor cuidado possível para sua saúde mental.

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