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Hiperatividade

Hiperatividade
Imagem: Shutterstock

Condição é caracterizada, principalmente, por comportamento agitado, impulsivo e desatento

A hiperatividade é um estado de energia excessiva, que pode ser tanto motora como mental. Por si só, é um termo que não está necessariamente ligado a um distúrbio, e sempre que algum órgão ou glândula do corpo está trabalhando mais do que o necessário, é considerado que ele está hiperativo (é o caso do hipertireoidismo, por exemplo).

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A compreensão da hiperatividade envolve muito mais do que energia excessiva, sendo necessário levar em consideração os impactos dessa intensidade no dia a dia e no funcionamento geral do indivíduo. Nos casos em que a agitação constante, falta de atenção e impulsividade causam dificuldades ou prejuízos ao paciente, é necessário investigar os sintomas e encontrar formas de minimizar o comprometimento decorrente do comportamento hiperativo.

O que é hiperatividade?

Como já mencionado, a hiperatividade é um estado em que a pessoa se encontra em energia excessiva. Ela pode ocorrer de forma passageira, sem ser sintoma de um transtorno específico. Em alguns casos, é identificada como um dos aspectos do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), destacando-se como um distúrbio de desenvolvimento caracterizado por comportamentos excessivos e incomuns que normalmente se manifestam a partir de:

  • Agitação constante;
  • Falta de atenção;
  • Dificuldade de regular as emoções;
  • Inquietação;
  • Movimentos excessivos, como mexer constantemente os pés ou ficar batucando na mesa;
  • Dificuldade para participar se atividades mais calmas;
  • Fala excessiva, muitas vezes se tornando embolada e desorganizada pela pressa em falar;
  • Dificuldade de manter o foco e a concentração;
  • Tendência a ser workaholic ou viciado em assuntos e atividades específicas;
  • Fumar ou beber exageradamente.

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Principais causas da hiperatividade

A hiperatividade é um distúrbio de neurodesenvolvimento que se manifesta na infância, por mais que muitas pessoas cheguem à idade adulta sem um diagnóstico adequado. Esta é uma condição neurológica que geralmente está associada a causas genéticas ou ambientais, mas pode ser favorecida por fatores como:

  • TDAH;
  • Uso de álcool, tabaco e outras substâncias psicoativas pela mãe durante a gestação;
  • Ambiente familiar desorganizado e/ou desestruturado;
  • Complicações gestacionais ou no parto;
  • Doenças de neurodesenvolvimento;
  • Problemas situacionais;
  • Transtorno bipolar;
  • Abstinência de drogas;
  • Distúrbios emocionais.

Quais são os tipos de hiperatividade?

A hiperatividade pode ser classificada em dois tipos. São eles:

Hiperatividade mental

A hiperatividade mental é caracterizada por uma atividade cognitiva intensa e persistente, em que o indivíduo está com a mente constantemente acelerada, apresentando dificuldade em desacelerar os pensamentos ou alternar o foco de atenção. Esse é um quadro que pode levar à inquietação mental, impulsividade ao tomar decisões e dificuldade em se concentrar em uma tarefa por períodos prolongados.

Hiperatividade motora

A hiperatividade motora, por sua vez, se manifesta por meio de um aumento significativo na atividade física. Pessoas com esse tipo de hiperatividade tendem a ser agitadas, apresentando dificuldade em permanecer paradas por longos períodos. Esses indivíduos geralmente são inquietos, pois estão constantemente em movimento e têm dificuldade para se envolver em atividades que demandam calma ou quietude prolongada. Este tipo de hiperatividade frequentemente está associado à impulsividade e ao hábito de agir sem pensar.

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Como identificar a hiperatividade?

O diagnóstico da hiperatividade pode ser complexo, uma vez que muitas pessoas confundem seus sintomas com um comportamento naturalmente enérgico, malcriação ou preguiça de se dedicar às atividades escolares. Isso faz com que muitos pais não percebam que há uma alteração neurológica na criança.

O diagnóstico é realizado por profissionais de saúde mental com base em avaliações clínicas e observações do comportamento do indivíduo. O psiquiatra coleta informações detalhadas sobre o histórico médico, comportamental e de desenvolvimento do paciente, incluindo a observação dos sintomas de hiperatividade, impulsividade e/ou dificuldades de atenção em diversos contextos (como em casa, na escola ou em ambientes sociais).

O diagnóstico também pode envolver entrevistas com pais, professores e outras pessoas próximas ao paciente para obter uma visão mais abrangente do comportamento e das dificuldades apresentadas em diferentes situações. Testes psicológicos padronizados e questionários específicos também podem ser usados como ferramentas complementares no processo diagnóstico.

Qual a relação da hiperatividade com o TDAH?

Como mencionado anteriormente, a hiperatividade está frequentemente associada ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), um transtorno neurobiológico caracterizado por padrões persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade que afetam o funcionamento e o desenvolvimento do indivíduo.

A hiperatividade é um dos três subtipos do TDAH, juntamente com a desatenção e a impulsividade. Isso quer dizer que que nem todos os indivíduos com TDAH apresentam hiperatividade, uma vez que a combinação de diferentes sintomas e suas intensidades determina os subtipos específicos do TDAH.

Como é o tratamento?

O tratamento especialmente quando associada ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), geralmente envolve abordagens multidisciplinares que visam melhorar os sintomas e promover um melhor funcionamento no dia a dia.

Em geral, é necessário que o paciente faça psicoterapia para aprender a gerenciar sua impulsividade, melhorar habilidades sociais e desenvolver técnicas para controlar a hiperatividade. No caso das crianças diagnosticadas com este distúrbio é importante que os pais sejam educados e orientados sobre como lidar com comportamentos associados ao distúrbio, manejando situações específicas no ambiente familiar.

Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos pelo psiquiatra para ajudar no controle dos sintomas de hiperatividade, aumentar a atenção e reduzir a impulsividade. Também podem ser necessárias modificações no ambiente escolar, como planos de ensino individualizados, apoio educacional especializado ou salas de aula com recursos para atender às necessidades específicas do aluno com hiperatividade.

A prática regular de atividade física pode ajudar a canalizar a energia e reduzir os sintomas. Por fim, a aplicação de terapias complementares como a acupuntura pode ser parte importante do tratamento.

É essencial que o tratamento seja personalizado para atender às necessidades individuais de cada pessoa. A combinação de diferentes abordagens, em conjunto com o acompanhamento regular por profissionais de saúde, é fundamental para gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida para aqueles que vivenciam a hiperatividade.

Para saber mais, entre em contato e agende uma consulta com os profissionais do Instituto Sanapta.

 

Fontes:

Associação Brasileira do Déficit de Atenção

Biblioteca Virtual em Saúde

Instituto Sanapta