Afastar-se do convívio social pode trazer consequências negativas para a saúde mental e física do indivíduo
O ser humano é, por natureza, uma espécie social. A vida em grupo — seja junto da família, no convívio com os amigos ou na sociedade — possibilitou a sobrevivência e prosperidade dos indivíduos ao longo da história. Cultivar amizades e relacionamentos interpessoais interfere diretamente na personalidade, modo de vida, opiniões e humor de cada um, sendo também essencial para a saúde das pessoas.
Questões como timidez, tristeza e depressão, entretanto, podem levar o indivíduo ao isolamento social e trazer complicações para sua saúde física e mental. O isolamento pode ser definido como um comportamento no qual uma pessoa deixa de participar de atividades sociais e interações em grupo, seja de forma voluntária ou não.
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Principais causas do isolamento
Existem vários motivos que podem levar alguém a se afastar do convívio em sociedade, mas os transtornos de ansiedade social e episódios de estresse pós-traumático estão entre os principais causadores do isolamento.
Uma pessoa que não superou traumas pode evitar se aprofundar em um relacionamento, de modo a evitar que as dificuldades vividas lá atrás se repitam. Nesse caso, o isolamento é usado como um mecanismo de defesa.
Outro cenário que explica o comportamento de isolamento é quando alguém acredita não ser bom o suficiente para estar em contato com outras pessoas. A timidez e a baixa autoestima podem causar um excesso de nervosismo em situações sociais e, por medo do julgamento e críticas dos outros, a pessoa opta por uma vida reservada.
A tristeza e depressão também são causas importantes que fazem uma pessoa perder a vontade de se relacionar com os outros. Por não ter motivação de sair e conviver com amigos e familiares, o indivíduo se recolhe cada vez mais e acaba afastando naturalmente as outras pessoas.
Há ainda aqueles que se isolam por não encontrar tempo de se relacionar por questões do trabalho ou do cotidiano. A pessoa está sempre ocupada e preocupada com suas tarefas profissionais, deixando de aproveitar momentos de lazer com os amigos e afastando todos ao seu redor.
Quais os riscos do isolamento social?
O isolamento social, voluntário ou não, traz sérias consequências para a saúde mental. O ser humano é um social por natureza e, quando deixa de ter interação com outras pessoas, perde trocas valiosas que contribuem para o autoconhecimento, perspectiva de mundo e desenvolvimento da personalidade.
Quando alguém se afasta por se achar inferior ou por acreditar que não tem o comportamento que os outros julgam adequado, a pessoa alimenta ideias ruins em sua cabeça, o que favorece o desenvolvimento de transtornos mentais como a depressão e a ansiedade.
A falta de interação social também faz com que ocorram mudanças importantes no cérebro. Estudos apontam que pessoas socialmente isoladas têm perdas cognitivas e menor volume de massa cinzenta em determinadas partes do cérebro. Nos idosos, o isolamento pode ser ainda mais grave, aumentando o risco de demência.
A saúde física também é prejudicada com o isolamento social. Uma pesquisa da Associação Americana do Coração mostrou que a solidão pode aumentar em cerca de 30% o risco de o indivíduo sofrer um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC).
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Como evitar a depressão no isolamento
A depressão pode ser definida como o acúmulo de sentimentos e tristezas, o que pode começar com um problema emocional mal resolvido e se potencializar a ponto de deixar a pessoa em um estado depressivo. Por isso, é importante resolver todos os problemas emocionais para não criar a chamada bola de neve que desencadeia na depressão.
Outras formas úteis para evitar a depressão no isolamento são:
- Ter uma alimentação equilibrada, com o consumo de frutas, peixes, grãos integrais e laticínios com pouca gordura;
- Dormir bem, pois o sono regular melhora o humor e a disposição;
- Praticar exercícios físicos regularmente, já que essas atividades promovem a liberação de endorfina, o hormônio ao prazer, assim como outros neurotransmissores associados à sensação de bem-estar;
- Fazer atividades que são prazerosas e proporcionem felicidade e tranquilidade, como ler um livro, ouvir músicas, assistir uma série ou praticar meditação.
Alternativas para quem sofre com o isolamento social
Insegurança, medo e ansiedade são sentimentos comuns às pessoas que sofrem com o isolamento social. Por isso, é importante dar o primeiro passo para superá-los — o que pode ser bastante desafiador, já que a falta de experiência em se relacionar com outras pessoas tende a se agravar com o isolamento.
O primeiro passo é desenvolver a autoconfiança para superar a insegurança e baixa autoestima. Nesse sentido, a psicoterapia pode ajudar o paciente a focar mais em suas qualidades e combater os pensamentos negativos.
Se você acredita que não se encaixa no seu atual círculo de amizade, procure outros grupos que compartilham das suas mesmas preferências e gostos. A internet é uma grande aliada para descobrir novas amizades e relacionamentos.
Qual profissional procurar nestes casos?
Procurar ajuda profissional é uma decisão acertada para combater o isolamento social. O tratamento com um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a desvendar as causas do isolamento, além de fornecer meios para superá-lo.
Qualquer processo de mudança traz medo, e esse é um sentimento considerado completamente normal e esperado. O apoio e suporte de profissionais traz mais segurança para que o paciente lide com esse desafio.
O Instituto Sanapta é um centro especializado que surgiu a partir da ideia de unificar a medicina tradicional a outras modalidades de tratamento complementar. Com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, psiquiatras, acupunturistas, educadores físicos e nutricionistas, os pacientes do Instituto recebem atendimento completo e humanizado com o objetivo de ter uma vida mais saudável.
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