Esse tipo de transtorno de ansiedade é caracterizado pelo medo muito intenso e repentino do perigo
A síndrome do pânico, também chamada de “transtorno do pânico” ou “ansiedade paroxística episódica”, é um tipo de transtorno de ansiedade que se caracteriza pela manifestação recorrente de crises de ansiedade de forma repentina e muito intensa.
As crises costumam ser carregadas por um sentimento aterrorizante de medo e angústia associado também a sintomas físicos. Isso faz com que a pessoa sinta como se convivesse com a iminência de que algo muito ruim está prestes a acontecer.
Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, no Brasil, entre 2% e 4% da população podem ter a síndrome do pânico. O transtorno é de duas a três vezes mais comum em mulheres do que em homens.
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Causas da síndrome do pânico
A síndrome do pânico ocorre quando a área do cérebro responsável por regular as emoções e colocar o corpo em estado de alerta libera esses estímulos em momentos em que não há perigo real ou de forma desproporcional à realidade vivenciada pela pessoa.
As causas dessa desregulação ainda não são muito bem conhecidas, mas se sabe que existem fatores que influenciam o surgimento de ataques ou da síndrome do pânico. São eles:
- Vivência de situações de muito estresse;
- Mudanças abruptas de padrões de vida;
- Histórico de violência, abusos e outros episódios traumáticos na infância;
- Outros distúrbios de saúde mental;
- Uso de alguns tipos de medicamentos.
Além disso, é possível dizer também que existe uma predisposição genética para a síndrome do pânico, uma vez que muitas pessoas com o distúrbio o compartilham com pelo menos um dos pais ou outro parente próximo.
Apesar de muitos fatores influenciarem o desenvolvimento de síndrome do pânico, nem todas as pessoas passam a tê-la por uma causa específica.
Diferença entre crise de pânico (ansiedade) e a síndrome do pânico
É importante saber diferenciar uma crise de pânico da síndrome do pânico como um transtorno em si. Crises de pânico são ataques ansiosos que surgem repentinamente, a partir da sensação, verdadeira ou falsa, de perigo iminente. Elas podem surgir em qualquer pessoa, além de serem sintomas comuns a diversos tipos de transtornos de ansiedade.
A síndrome do pânico se instala a partir da recorrência dos ataques de pânico, quando não há controle sobre quais perigos são reais ou imaginários. Além disso, uma característica das pessoas que sofrem com esse transtorno é a vigilância constante, baseada no medo de ter outra crise.
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Sintomas
A principal característica que diferencia a síndrome do pânico de outros transtornos de ansiedade é a forma como os sintomas aparecem. Geralmente, é abrupta, atingindo seu máximo em cerca de 10 minutos, e passando também de forma rápida.
Da mesma forma como nos outros tipos de transtornos de ansiedade, os sintomas da síndrome do pânico podem ser físicos ou emocionais. Os sintomas emocionais mais comuns são:
- Sensação de perda de controle de si mesmo e da realidade;
- Sensação de perigo ou morte iminente;
- Medo intenso e inexplicável;
- Angústia;
- Sensação de despersonalização.
Entre os sintomas físicos, podemos citar:
- Dor e aperto no peito que lembram um ataque cardíaco;
- Palpitações, aumento da pressão arterial e taquicardia;
- Falta de ar;
- Tremores e agitação;
- Sudorese intensa;
- Sensação de formigamento;
- Tontura e vertigem;
- Alterações gastrointestinais.
Os sintomas físicos da síndrome do pânico podem se manifestar de diversas maneiras. É comum, inclusive, que a presença desses sintomas intensifique a sensação de medo e angústia, uma vez que alguns deles (como a dor no peito e a falta de ar) podem ser interpretados como sinais de uma doença grave ou de risco de morte.
Além dos sintomas que se manifestam especificamente durante os ataques, é comum que as pessoas com síndrome do pânico sintam um medo constante de passar por outra crise. Esse sentimento pode resultar em diversos comportamentos evitativos relacionados a fatores que a pessoa acredita serem gatilhos de crises.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da síndrome do pânico pode ser mais complexo que o de outros transtornos de ansiedade, porque as crises ocorrem de forma rápida e intensa. Por isso, a análise do médico psiquiatra deve levar em consideração os relatos do paciente e a frequência dos ataques de pânico.
Além disso, é importante considerar a diferenciação dos sintomas em relação a outros transtornos de ansiedade, à depressão e a outras doenças, já que os sintomas podem ser compartilhados entre elas. Exames para identificar a verdadeira origem dos sintomas físicos também podem ser realizados.
A preocupação em relação à possibilidade de outros ataques de pânico, combinada ou não a comportamentos adotados para evitar que esses novos ataques ocorram, é também um dos fatores que são analisados para o diagnóstico da síndrome do pânico.
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Teste para saber se tenho a síndrome do pânico
O teste de síndrome do pânico consiste em uma série de perguntas para avaliar a frequência de crises e de determinados sintomas. Assim, é possível orientar o paciente a procurar atendimento médico caso os resultados indiquem a possível presença do transtorno.
É importante, no entanto, lembrar que o teste não é uma ferramenta diagnóstica, mas de apoio ao paciente para orientá-lo a procurar atendimento médico. Faça o teste de síndrome do pânico em nosso site.
Opções de tratamento para a síndrome do pânico
A partir do momento em que a síndrome do pânico é diagnosticada, o paciente deve ser encaminhado para o tratamento. Alguns pacientes podem precisar tomar medicamentos, como os antidepressivos e ansiolíticos.
O uso das medicações, no entanto, deve ser realizado em conjunto com a psicoterapia, em que o paciente aprenderá a lidar com a iminência das crises e com o medo de tê-las. Da mesma forma, é possível buscar métodos complementares para auxiliar na obtenção do reequilíbrio emocional, como a acupuntura integrativa.
O Instituto Sanapta é formado por profissionais de diversas áreas para oferecer a seus pacientes um tratamento saudável baseado na melhora não somente dos sintomas da síndrome do pânico e de outras doenças, mas da qualidade de vida em todos os aspectos.
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Fontes: