O diagnóstico do sofrimento mental é fundamental para tratar o quadro adequadamente e evitar sua progressão para uma condição mais grave
Apesar se não ser considerado um transtorno, o sofrimento mental pode ser um sinal de alerta para o desenvolvimento de condições mais graves. Por isso, o diagnóstico do sofrimento mental — que, na verdade, consiste no diagnóstico de transtornos que tem a condição como parte de seus sintomas — deve ser realizado o mais rapidamente possível, garantindo que o indivíduo possa iniciar um tratamento antes de o problema evoluir para um quadro de transtorno mental.
O diagnóstico do sofrimento mental pode ser desafiador, uma vez que os sentimentos de tristeza, nervosismo, ansiedade e desânimo são considerados comuns da existência humana. É necessário ficar alerta, entretanto, aos casos em que esses sentimentos são persistentes e prejudiciais à qualidade de vida do indivíduo. Entenda melhor a seguir!
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Causas do sofrimento mental
O sofrimento mental pode não ter uma causa única e específica, e diversas situações podem levar a um quadro de sofrimento, tais como:
- Vivências traumáticas;
- Estresse crônico;
- Condições médicas que causam dor, preocupação ou limitação física;
- Eventos significativos, como morte de alguém querido, divórcio ou desemprego;
- Problemas financeiros;
- Conflitos existenciais;
- Desafios psicossociais;
- Dificuldade de aceitação de algum evento frustrante;
- Situações de isolamento ou exclusão social;
- Experiências negativas;
- Eventos simples, mas que desencadeiam sentimentos negativos ou lembranças ruins.
As características individuais e ambientais também podem contribuir para o desenvolvimento da condição. É o caso, por exemplo, da predisposição genética ou a forma como o indivíduo pensa e encara as diferentes situações.
Como é feito o diagnóstico do sofrimento mental?
Como já mencionado, não existe, diretamente, um diagnóstico do sofrimento mental, mas sim o processo de diagnóstico de transtornos psiquiátricos, já que todos têm, em algum nível, o sofrimento mental como parte de sua manifestação.
Esse processo pode ser desafiador e complexo, uma vez que os sintomas podem variar de acordo com os fatores desencadeantes e outras circunstâncias da vida do indivíduo. O médico especializado em saúde mental precisa analisar criteriosamente o histórico clínico do paciente e a intensidade com que os sintomas se manifestam, avaliando se a condição ainda está dentro dos limites do sofrimento ou se já caracteriza um transtorno.
Como o sofrimento mental faz parte de uma série de possibilidades diagnósticas, não há um teste específico e definitivo que pode fazer o diagnóstico do sofrimento mental. A avaliação é essencialmente clínica, sendo conduzida por um psiquiatra.
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Como lidar com o problema?
É importante que os pacientes saibam que ter sentimentos de tristeza, angústia, ansiedade e desânimo é perfeitamente normal, especialmente diante da ocorrência de situações desagradáveis, desconfortáveis ou frustrantes. Quando esses sentimentos são pontuais e ligados a um evento específico, não há necessidade de tratar o problema.
Entretanto, quando esses sentimentos negativos se tornam permanentes ou passam a ser prejudiciais ao cotidiano do indivíduo, é necessário investigar os sintomas em busca do diagnóstico de sofrimento mental como parte de transtornos psiquiátricos. A forma com que o indivíduo vai lidar com o problema varia de acordo com o quadro apresentado e suas causas.
Opções de tratamento para sofrimento mental
Caso o paciente tenha recebido o diagnóstico de sofrimento mental, é fundamental elaborar um plano terapêutico para tratar o quadro antes que ele se agrave, permitindo que o indivíduo retome seu bem-estar e qualidade de vida. O tratamento é complexo e deve ser personalizado às necessidades do paciente, causas do problema e probabilidade de evolução do problema.
A maioria dos pacientes com diagnóstico de sofrimento mental apresenta uma melhora significativa dos sintomas a partir da psicoterapia associada a mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, entretanto, pode ser necessário administrar medicamentos ou adotar abordagens complementares, como a acupuntura.
O Instituto Sanapta é um centro de saúde mental que carrega a proposta de promover saúde mental a partir de uma abordagem integrativa e que abrange todos os aspectos da vida de uma pessoa. Por isso, o espaço conta com psicoterapeutas, psiquiatras, nutricionistas, educadores físicos, acupunturistas e uma equipe completa de profissionais dedicados a proporcionar um tratamento integral e personalizado aos pacientes.
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