É importante desmistificar os mitos e verdades do TDAH para melhorar a compreensão sobre o transtorno
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica caracterizada por sintomas como desatenção, impulsividade e hiperatividade. Esses sintomas podem interferir significativamente no cotidiano, afetando o desempenho acadêmico, social e profissional das pessoas.
O TDAH é comum em crianças, mas também pode persistir na vida adulta, causando dificuldades em várias áreas da vida, desde a escola até a carreira. Existem muitos mitos e verdades sobre o TDAH, o que gera confusão e preconceito a respeito da condição. Muitas ideias equivocadas, como a crença de que o TDAH é apenas falta de disciplina ou que desaparece com a idade, ainda circulam amplamente.
A existência desses mitos e verdades sobre o TDAH dificulta o entendimento sobre o transtorno, atrasando diagnósticos e tratamentos adequados. Portanto, é fundamental separar o que é realmente científico do que é uma informação errônea, de modo a promover uma compreensão mais clara e precisa sobre o TDAH. Saiba mais a seguir!
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Conheça alguns mitos e verdades sobre TDAH
Existem diversos mitos e verdades sobre o TDAH que contribuem para mal-entendidos e preconceitos a respeito do transtorno. Vamos esclarecer alguns dos mais comuns:
O TDAH não é uma condição médica real, é invenção para justificar falta de disciplina
Entre os mitos e verdades sobre o TDAH, esta é uma crença bastante comum e que contribui para o estigma da condição. O transtorno é uma condição médica reconhecida e comprovada por estudos científicos que atestam alterações neurológicas no cérebro dos indivíduos. A ideia de que o TDAH é uma “invenção” é, portanto, um grande mito que ainda persiste na sociedade.
Pessoas com TDAH são menos inteligentes que as outras
O TDAH não tem relação alguma com a inteligência. Indivíduos com déficit de atenção com hiperatividade podem ter níveis de inteligência semelhantes aos de qualquer outra pessoa. No entanto, suas dificuldades de atenção e impulsividade podem afetar seu desempenho em determinadas atividades, mas isso não reflete sua capacidade intelectual.
O TDAH pode ser curado com remédios
Embora não exista cura para a condição, é possível tratar o TDAH e gerenciar o transtorno por meio de medicamentos e terapias. O tratamento é conduzido por psiquiatra, psicólogo e outros profissionais de saúde e ajuda a controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente, mas o transtorno não desaparece por completo.
O TDAH só afeta crianças
Esta é outra crença bastante comum e que merece destaque entre os mitos e verdades sobre o TDAH. Embora o transtorno seja frequentemente diagnosticado na infância, muitos adultos também convivem com a condição. Os sintomas podem continuar ao longo da vida e muitas vezes são diagnosticados apenas na fase adulta, quando os desafios se tornam mais evidentes.
O TDAH é causado por má educação ou falta de limites
Este é mais um mito. O TDAH tem causas neurobiológicas, e fatores como genética e alterações químicas no cérebro estão entre suas principais origens. Não se trata de uma consequência da educação ou falta de limites.
Todas as pessoas com TDAH são hiperativas / impulsivas
Este também é um mito. O TDAH é um transtorno heterogêneo, o que significa que seus sintomas podem variar de maneira individual. Algumas pessoas com TDAH têm mais dificuldades com desatenção, enquanto outras apresentam mais hiperatividade ou impulsividade. Nem todos os indivíduos com TDAH são hiperativos.
Uma criança com TDAH não pode ter uma vida normal
Crianças com TDAH podem, sim, levar uma vida normal com o tratamento adequado. Com apoio médico e educacional, elas conseguem desenvolver suas habilidades e se adaptar aos desafios que a condição pode trazer. Ao desmistificar os mitos e verdades sobre TDAH, é possível garantir que as crianças tenham as oportunidades necessárias para crescer e se desenvolver de maneira saudável.
Para saber mais sobre o assunto, tirar suas dúvidas ou esclarecer outros mitos e verdades sobre o TDAH, entre em contato e agende uma conversa com os especialistas do Instituto Sanapta.
Fontes:
Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM)