O tratamento da síndrome do pânico envolve uma abordagem multidisciplinar, com métodos convencionais e complementares
A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico repentinos e intensos, nos quais o indivíduo pode sentir uma sensação avassaladora de medo ou terror, acompanhada por uma série de sintomas físicos e emocionais. Esses episódios geralmente surgem sem aviso prévio e atingem o auge em poucos minutos.
Esta condição é muito prejudicial ao bem-estar e saúde geral do indivíduo, demandando tratamento adequado. Em geral, o tratamento da síndrome do pânico envolve uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC) com uso de medicação e técnicas de relaxamento. Entenda melhor a seguir!
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O que causa a síndrome do pânico?
A síndrome do pânico não tem uma causa única, mas é resultado de uma combinação de fatores como:
- Predisposição genética;
- Alterações nos neurotransmissores, como serotonina, noradrenalina e GABA;
- Histórico de eventos estressantes ou traumáticos, como a perda de um ente querido, abuso físico ou emocional, ou grandes mudanças na vida;
- Fatores ambientais, como exposição a situações de risco, como violência, problemas familiares, entre outros;
- Padrões de pensamento e comportamento negativo, como catastrofização de eventos ou interpretar sensações corporais de forma exagerada.
Embora esses fatores possam contribuir para o desenvolvimento da síndrome do pânico, é importante ressaltar que nem todas as pessoas expostas a eles desenvolvem o transtorno.
Sinais e sintomas da síndrome do pânico
Os sinais e sintomas da síndrome do pânico podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem uma combinação de sintomas físicos, emocionais e cognitivos. Entre os sintomas mais comuns, estão:
- Palpitações cardíacas ou taquicardia;
- Sensação de falta de ar ou sufocamento;
- Tremores ou tremedeira nas mãos ou em todo o corpo;
- Sudorese, muitas vezes acompanhado de sensação de calor ou frio intenso;
- Tontura ou vertigem;
- Náuseas ou desconforto abdominal;
- Sensação de formigamento ou dormência em partes do corpo, como mãos, pés ou rosto;
- Sensação de estar separado do próprio corpo ou do ambiente ao redor;
- Medo intenso de morrer, enlouquecer ou perder o controle;
- Sensação de terror iminente.
Além desses sintomas durante os ataques de pânico, as pessoas com essa condição também podem experimentar preocupação persistente com a possibilidade de ter outro episódio de pânico, passando a evitar lugares ou situações nos quais os ataques de pânico ocorreram anteriormente.
Como o diagnóstico é realizado?
O diagnóstico da síndrome do pânico geralmente é realizado por um profissional de saúde mental, que segue as seguintes etapas:
- Entrevista clínica detalhada para entender os sintomas do paciente, sua duração, frequência e gravidade;
- Exame físico para descartar outras condições médicas que possam estar contribuindo para os sintomas, como problemas cardíacos, distúrbios da tireoide ou distúrbios neurológicos;
- Avaliação psicológica;
- Identificação dos critérios diagnósticos estabelecidos pelas principais associações de saúde mental do mundo;
- Exclusão de outras condições médicas.
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Tratamento da síndrome do pânico
O tratamento da síndrome do pânico geralmente envolve uma abordagem combinada que pode incluir terapias tradicionais e complementares. Entre os tratamentos convencionais estão a terapia cognitivo-comportamental e o uso de medicamentos, de modo a ajudar os pacientes no controle dos sintomas e modificar pensamentos e comportamentos.
No que diz respeito às terapias complementares, o tratamento da síndrome do pânico pode englobar abordagens como:
- Meditação e mindfulness, que podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo uma maior consciência do momento presente;
- Prática de yoga, que combina posturas físicas, técnicas de respiração e meditação para promover o equilíbrio físico e emocional;
- Tratamento com acupuntura, que envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo, ajudando a aliviar a ansiedade e promover o relaxamento;
- Prática de exercícios físicos regulares.
É importante ressaltar que o tratamento da síndrome do pânico deve ser sempre individualizado, e nem todas as abordagens funcionarão para todas as pessoas.
Qual profissional realiza o tratamento da síndrome do pânico?
O tratamento da síndrome do pânico é gerenciado principalmente por um psiquiatra, mas também pode envolver uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, terapeuta ocupacional, fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais de saúde.
Sabendo dessa necessidade multidisciplinar para o tratamento da síndrome do pânico, o Instituto Sanapta foi desenvolvido justamente com o intuito de oferecer atendimento integral e completo aos pacientes. Nesse sentido, este centro de saúde mental conta com profissionais de diversas áreas da saúde, de modo a proporcionar um atendimento holístico ao indivíduo.
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Fontes:
Organização Mundial da Saúde;