Pensamentos intrusivos, comportamentos compulsivos, angústia e ansiedade são os principais sintomas do TOC
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um distúrbio de ansiedade caracterizado pela presença de pensamentos intrusivos e incômodos (obsessivos) que podem ou não ser acompanhados ou levar a comportamentos específicos para lidar com a ansiedade gerada por esses pensamentos (compulsões).
Esses comportamentos podem ser interpretados pelas pessoas como rituais ou manias. Dependendo da forma como os sintomas se manifestam, eles podem afetar diretamente o bem-estar do indivíduo, bem como seu convívio social e no trabalho. Por esse motivo, a Organização Mundial de Saúde classifica o TOC no grupo das doenças mais incapacitantes.
Estima-se que até 2% da população tenha TOC em algum nível. Na maioria das vezes, os primeiros sintomas de transtorno obsessivo-compulsivo começam no início da idade adulta, sendo um pouco mais comum em mulheres do que em homens.
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Tipos de TOC
De acordo com a forma como os sintomas se manifestam e influenciam o cotidiano do indivíduo, o transtorno obsessivo-compulsivo pode ser classificado em dois tipos: subclínico e propriamente dito.
Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico
O transtorno obsessivo-compulsivo subclínico pode ser diagnosticado quando os pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos ocorrem com uma determinada frequência, mas sem trazer consequências negativas consideráveis para a vida do paciente.
Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito
No caso do transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito, a frequência ou natureza dos sintomas é alta a ponto de causar intensa ansiedade, angústia e outros prejuízos notáveis à qualidade de vida do indivíduo.
Causas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Estudos indicam que o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) pode ter origem em uma predisposição genética, ainda que essa não seja a única causa do problema. Diversos fatores, que vão desde a alteração na bioquímica cerebral até a vivência ambiental, podem contribuir para causar o transtorno.
Fatores de risco para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Uma vez que o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença multifatorial, ou seja, causada por uma combinação de elementos diferentes, existem alguns fatores que aumentam o risco de desenvolvimento do transtorno. São eles:
- Histórico genético, principalmente quando há casos de TOC entre parentes próximos;
- Vivência de momentos traumáticos ou estressantes ao longo da vida;
- Doenças neurológicas e infecciosas que alteram o funcionamento bioquímico do cérebro;
- Depressão e outros transtornos de ansiedade.
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Principais sintomas
Como já dito, uma pessoa com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) costuma ter pensamentos e impulsos que ocorrem de forma espontânea, além de seu próprio controle. Essas obsessões podem fazer com que a pessoa sinta angústia e ansiedade muito fortes, o que a leva a comportamentos compulsivos que podem ser interpretados como rituais.
Entre as obsessões, podemos citar:
- Preocupação excessiva com a higiene pessoal, do ambiente e de objetos;
- Dúvidas a respeito de diversas situações, como se a luz foi apagada ou se a porta foi trancada;
- Sensação de que uma tragédia pode acontecer a qualquer momento consigo ou com outras pessoas;
- Preocupação com padrões considerados incorretos ou não uniformes.
Esses pensamentos obsessivos e incontroláveis, muitas vezes, fazem com que a pessoa adote comportamentos compulsivos que visam aliviar a tensão, a angústia e a ansiedade gerada por eles. Entre os rituais mais comuns, podemos citar:
- Comportamentos repetitivos de higiene pessoal e limpeza em geral;
- Organização e padronização de objetos;
- Verificação exagerada por medo de consequências (se a porta está trancada, onde o carro está estacionado, entre outras situações);
- Verificação constante da própria aparência;
- Contagem compulsiva com o objetivo de aliviar a ansiedade;
- Adoção de rituais específicos ou buscar evitar determinadas situações corriqueiras por acreditar em consequências devastadoras.
Diversos outros comportamentos e pensamentos relacionados aos citados acima podem fazer parte do cotidiano de uma pessoa com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Além disso, algumas pessoas podem ter mais sintomas obsessivos, enquanto outras têm mais sintomas compulsivos.
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Diagnóstico
O diagnóstico do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) deve ser feito pelo médico psiquiatra a partir da avaliação dos sintomas relatados pelo paciente, tanto em sua presença quanto em sua frequência. Muitas vezes, o diagnóstico pode ser complexo, levando a diversas consultas para ser determinado com certeza.
Para isso, devem ser analisados critérios como o padrão de repetição das obsessões e compulsões, além da forma como esses comportamentos afetam a qualidade de vida do paciente. Assim, é possível diagnosticá-lo com o transtorno e determinar seu tipo.
Opções de tratamento para o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
O tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) deve ser determinado a partir da avaliação individual do paciente, uma vez que a doença pode afetar cada um em níveis muito diferentes.
Em muitos casos, psicoterapias cognitivo-comportamentais com foco na exposição das situações podem ter resultados muito bons, principalmente se associadas a tratamentos complementares, como a acupuntura integrativa, adoção de um estilo de vida saudável e acompanhamento médico constante com o psiquiatra.
O tratamento medicamentoso para o TOC deve ser indicado em alguns casos, com o uso de determinados tipos de antidepressivos inibidores de serotonina. Os pacientes que recebem a indicação de tratamento medicamentoso, no entanto, devem continuar com a psicoterapia e outros tratamentos, uma vez que essa associação é muito importante para o processo terapêutico.
O Instituto Sanapta surgiu a partir da vontade de seus membros de proporcionar aos pacientes qualidade de vida de forma multidisciplinar e saudável. Para o apoio a pacientes com condições como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), o Instituto Sanapta conta com profissionais experientes e alinhados na cooperação de especialidades como psiquiatria, psicoterapia, coaching, acupuntura integrativa, educação física e nutrição.
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Fontes: